domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Então perguntou-lhe. Tudo.
Ele explicou com coerência ponto a ponto, outra vez.
Dessa vez para sua surpresa, conseguiu entendê-lo, pois involuntariamente abrira o coração deixando as acusações de lado.
sábado, 12 de junho de 2010
Você não está aqui. Por quanto tempo não esteve?
Eu posso me lembrar de alguns anos atrás, quando eu ainda era uma garotinha, e procurava seu colo sempre que alguém me abusava. E você sempre perguntava ‘Quem foi?’ então dizia: ‘Oun, fique aqui com papai’. Eu me lembro de quando você me dedicava músicas, que eu odiava, porque você as repetia mil vezes. Hoje, elas são provas de que esse tempo bom existiu.
Onde você está escondido? Você não é essa pessoa rancorosa e melancólica que se mostra hoje. Não pode ser. Você se esconde de você mesmo, e de todos os que tentam te ajudar. Você se afastou até mesmo de mim.
Eu, que sempre te tive como um exemplo, que aprendi a ser sincera com você. E agora te vejo mentir, sem saber quem é aquela pessoa. Eu, que curava minhas mágoas chorando em seus braços, e hoje sinto a dor da sua indiferença.
Até tento parecer não me importar, dizer que ‘tudo bem’. Mas doi, doi tanto! Doi saber que hoje, eu represento apenas cifras a menos na sua conta. Doi saber a imagem que você tem de mim. Eu que joguei o meu orgulho no alto para tentar ficar bem com você. Que se pudesse ter apenas um desejo realizado, pediria para que a gente pudesse ter a relação boa que um dia nós tivemos.
Você está perdido em meio a sentimentos ruins. Eu queria te ajudar, mas...
Eu grito, você não me escuta.
Eu te estendo a mão, você puxa a sua.
Eu tento aparecer, e você fecha os olhos.
Posso ser boba, mas ainda assim não consigo ter raiva. Porque eu sei que quando você reaparecer, eu vou te abraçar deixando minhas feridas de lado, só para curar as suas. Mesmo sabendo que corro o risco de me machucar ainda mais.
É uma pena que você não possa olhar dentro de mim e ver que as mágoas que eu carrego não chegam aos pés da minha saudade. Não do você de hoje, mas daquele que cantava repetidamente: ‘vivo por ela, ninguém duvida, porque ela é tudo na minha vida’.
São pessoas distintas.
O que a vida fez com você? O que você está fazendo com você?
Eu nunca quis que fosse assim.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Ela sabia que o mínimo passo acabaria com tudo. Tristezas, angústias, desespero. Tudo se esvairia com apenas um mínimo movimento de seus pés. Ela estava no limite entre a vida e a morte.
Já havia repassado diversas vezes aquela possibilidade em sua cabeça. Fora ali com uma decisão em mente. Mas ao chegar, sentia-se covarde diante daquela imensidão. Seus problemas não eram tão grandes quanto aquele penhasco, mas eram suficientemente grandes para fazê-la chegar até ali. Se pudesse escolher viver naquele lugar imenso, calmo, longe da realidade para sempre, ela escolheria. Mas não havia essa opção.
Só lhe restavam duas escolhas: viver sua infelicidade ou arriscar mexer seu pé. Ela não sabia o que lhe aguardava. Nem em Deus ela acreditava mais. Não tinha mais esperanças. Apenas uma interrogação em sua frente e uma certeza em suas costas.
Viu os pássaros ao longe. Ela gostaria de ser como eles, batendo suas asas rumo ao infinito.
Fechou os olhos.
Um passo a frente.
Sim, ela também podia voar.
sábado, 5 de junho de 2010
Eu já jurei que eu não ficaria mais no computador escrevendo minhas melancolias e ouvindo uma música triste enquanto provavelmente você se diverte por aí, sem nem se lembrar da minha existência.
Eu já jurei, e quebrei minhas promessas todas as vezes, quando o homem em questão é você. Todas as vezes em que você me desarma com sua voz doce, e uma boa explicação.
Eu queria poder cumprir tudo o que eu já jurei pra mim, mas as juras que eu fiz pra ti parecem sempre calá-las.
Eu te amo, odiando-me.
sábado, 15 de maio de 2010
Perdoem-me os que gostam dos números, um dia eu também já os gostei. Já fiz uma prova de matemática sorrindo, como minhas amigas dizem. Bons tempos em que apenas assistindo às aulas eu estava pronta para encarar qualquer prova, e ainda ensinava aos que não entendiam. Bons tempos.
Envolvida por um sonho antigo, resolvi levar a frente o meu envolvimento numérico. Que erro! Entre o mundo real e imaginário eu me vejo perdida diante de raízes, matrizes, equações, limites, assíntotas, ordenadas, abscissas, derivadas, funções, e tantas outras coisas que eu poderia passar o dia listando. E lamentando.
Chego então à conclusão que sonhos se aplicam de maneiras diferentes às fases da vida. A relação agradável que um dia eu tive com números não existe mais, como o sonho então poderia permanecer? Não permanece. Ele se esvaiu assim como a garota que sonhava. Que na confusão dos números, descobriu a si mesma, e viu que sua personalidade é que era uma variável. E ao deduzir essa equação notou que ciência tão exata não combinava mais com ela.
Escuto gritos desesperados clamam por mudança. Escuto um choro que não pára. Escuto um lamento que cada vez vai ficando mais alto. Os números que um dia me confortaram, hoje me causam desespero. E por mais que eu tente calá-los, eles me incomodam um pouco mais a cada dia. Estamos travando uma batalha.
Mas já não tenho tanta força. Até o meu orgulho está fraquejando. A ideia de desistir da luta parece a melhor opção a cada instante.
Apesar de tudo, não sei ainda pra onde ir quando a guerra acabar.
(Um muito obrigada a todos os idiotas que ao invés de curtir a vida resolveram estudar matemática; que ao invés de ter seu nome eternizado por um bem a sociedade, preferiram ver seu nome numa fórmula.)
domingo, 9 de maio de 2010
SE ele gostou, ele te liga amanhã.
SE você for chata, ele gama.
SE você for boazinha, ele corre.
SE você soltar um ‘eu te amo’ sem querer, ele se assusta.
SE você ficar com um amigo dele, ele fica com raiva.
SE você esquecê-lo, ele corre atrás.
SE as pessoas parassem de seguir verdades universais, e agissem de acordo com o que querem, seriam mais felizes. Dane-se o que é padrão. Deu vontade? Então ligue, seja chata, seja boazinha, diga que ama, fique com quem quiser, esqueça, corra atrás. Ou não também.
Faça o que tiver vontade.
sábado, 1 de maio de 2010
Estava pensando nele. Tentava entender o que tinha acontecido. Sabia que não deveria acontecer novamente, mas queria outra vez.
Quando foi que as nossas brincadeiras se tornaram realidade? Eu não sabia dizer. Entorpecida por um beijo há alguns minuto, eu me encontrava numa confusão de pensamentos. De alguma forma inexplicável, surgiu em mim um desejo de tê-lo. Logo eu, que sempre soube distinguir perfeitamente brincadeira de realidade. Agora eu estava confusa. Até mais do que há uns dois dias quando eu descobri que o desejava.
Foi num abraço inesperado que eu senti que para mim, não soava como amizade. Se dependesse da minha vontade, não o largaria. Um abraço apertado, firme, onde eu podia sentir cada pedaço de seu corpo encostado ao meu. Como assim? Eu me perguntava a cada segundo. Para mim tudo mudou ali. Fui embora então querendo ficar. A minha mente ia na direção contraria ao meu corpo.
Desejei que o dia seguinte chegasse depressa, quem sabe assim eu não veria que tudo não passara de um mal entendido e que não havia atração nenhuma entre nós, e que tudo continuava exatamente como antes. Engano. No mesmo instante em que o vi, aquela sensação inundou-me. Esforcei-me para agir com naturalidade enquanto cada parte de mim gritava por ele. Tentei não associar aquela proximidade ao longo do dia com uma reciprocidade. Já me bastava toda a minha confusão, não precisava de uma dose de ilusão. Creio que tenha me saído bem, exceto pelos meus olhos que volta e meia tentavam se rebelar e entregar o jogo. Ao ir embora, porém, ele me beijou.
Instantaneamente as dúvidas recomeçaram a me atormentar. Será que significou para ele o mesmo que para mim?
Volto a minha confusão, mas agora com duas certezas: A primeira é que eu o quero, e a segunda, é que não posso. Eu sei exatamente as consequências que isso vai me trazer. Sinto medo na mesma intensidade que sinto vontade.
E agora, você que me colocou nessa enrascada, o que eu faço? O que eu devo ou o que eu quero?
A resposta sempre me vem à cabeça, já que eu nunca fui muito ligada a pensar com a razão mesmo. Mas eu preciso que você me diga.
Até onde você quer chegar?
domingo, 25 de abril de 2010
Eu sabia que nós não pararíamos naquela breve apresentação. Você me olhava com a mesma intensidade com que eu. Havia desejo em nossos pensamentos ocultos por sorrisos tímidos. Que logo se transformaram na nossa mais sincera forma de expressão. Basta um olhar e um sorriso teus, e pra mim, não há mais nada parado. Tudo gira.
Em janeiro, eu me lembro do quanto eu me embriagava da tua presença. Envolta nos nossos sonhos, planos, carinhos, e em teus braços, onde não há escuridão.
Depois de tantos meses, é onde eu ainda quero estar. Junto de ti, respirando amor. Te dando sempre o melhor de mim, e sabendo que não vou receber nada menos do que isso. Juntos então, sempre estaremos, fazendo de janeiro apenas o inicio de uma longa jornada, repleta de altos, baixos, e de um amor que deu certo.
Dedicado a David Lins.
sábado, 24 de abril de 2010
Ousado é aquele que não teme desafios e que ama o diferente. Nem todo mundo consegue olhar através de uma embalagem e ver o bombom delicioso que tem lá dentro. É preciso, antes de tudo, coragem.
CORAGEM, menina!
E abra sua mente para descobrir que as melhores coisas da vida não estão na frente da prateleira esperando qualquer um vir pegar. Não se conforme com as coisas fáceis demais. Elas não te dão o mesmo entusiasmo. Respire fundo para enfiar a mão lá atrás e pegar aquilo que ninguém teve a coragem, ou a ousadia, ou até a ideia mesmo, de procurar.
Entregue-se então para desfrutar o novo. Mergulhe num mar de descobertas e pare para pensar se elas são boas ou não pra você. Mas, lembre-se, apenas você pode saber se elas são boas ou não. Fique sempre pronta para mudar. E então divirta-se. Ame. Ame o incomum.
Renove-se.
Reinvente-se.
Seja diferente.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
beeep
Oi, sou eu. Mais uma vez você me deixou plantada a noite inteira. Amanhã provavelmente virá com uma desculpa idiota pensando que mais uma vez eu vou engolir. Desculpe te decepcionar, mas pra mim CHEGA. Chega de te perdoar por tudo, chega de ficar calada enquanto você me faz de capacho. Cansei de ficar aceitando tudo com uma boa moça pra você não me achar chata. Pois saiba que você é um grande babaca, e eu tenho pena de você. Eu tentei entender sua cabeça infantil uma, duas vezes. A terceira não vai acontecer, querido, I'm sorry! Enquanto você pensava que me enrolava com as suas historinhas, eu as escutava por educação. Eu paguei pra ver até onde você chegaria, e vi que você sai do nada ao nada. Um dia suas farras vão acabar e você vai se ver sozinho diante de todas a mulheres que um dia você pensou que enrolou. Quem sabe nesse dia você verá que, na verdade, você é que nunca deixou de ser..
"Insira mais 25 centavos para mais um minuto..."
OTÁRIO.
"Sua ligação está encerrada"
domingo, 28 de março de 2010
Desejo e decepção. Abrir mão de ti não é tão fácil quanto parecia. Apesar de todo o empenho que eu tenho dedicado a isto, tudo parece em vão quando estou perto de você. Te evitar parece impossível, nenhum esforço é suficiente, se quando eu olho para você esse é o último desejo que eu tenho. Se eu sei que na hora em que você me chamar eu não terei forças para resistir. Mas parece que estamos separados por uma barreira que você colocou entre nós.
Desfaça-a
Pelo que vivemos, pelo que ainda grita em mim, por mais que eu tente calar. Vamos voltar ao mundo que começamos a visitar, ainda há tanta coisa a ser descoberta.
E eu sei que você quer, sua boca pode repetir mil vezes a palavra não, mas seus olhos...
Eles ainda revelam muitos segredos sempre que encontram os meus.